segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Última competição de 2013

A 1ª Corrida de São Silvestre na Batalha, realizada no sábado, 28 de dezembro de 2013, em representação do Oeiras Sport Clube, foi a última competição em que participei este ano.

Ao longo de uma prova com percurso rápido, a ausência de vento, chuva e a temperatura ainda aceitável, proporcionaram um corrida bastante agradável.

Com a preparação possível para esta fase da minha vida, consegui superar um pouco as minhas expetativas iniciais e terminar a prova em 35'19" (tinha menos 120 metros do que os anunciados 10000 metros), à média de 3'34"/km, e o correspondente 21º lugar absoluto em 316 participantes na linha de meta.

A foto ilustra de forma clara como se perde um pódio no escalão M35-39 anos (44 participantes).

Bom ano de 2014 para todos vós!

sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Marcos desportivos

Em 2014, serão 28 os anos de prática desportiva de competição. Treinar, para melhor competir, deve ser um ato contínuo, prolongado no tempo, para quem quer atingir objetivos concretos. Apesar de não ter nascido um prodígio desportivo, orgulho-me de, com a motivação suficiente, bastante empenho e esforço ter alcançado alguns desempenhos desportivos interessantes, precisamente porque me dediquei ao treino.

Neste percurso de quase três décadas, o ato de preparar o corpo para os desafios desportivos esteve sempre recheado de obstáculos. Aliás, o primeiro obstáculo diário era e continuará a ser uma parte da própria mente a implorar-me para não levar o corpo para longe do conforto. Mas a parte boa da mente levou maioritariamente a melhor. Mas outras e muitas dificuldades foram surgindo, das quais destaco alguns períodos de doença e lesões desportivas.

Os anos vão passando, o corpo envelhece - ou fica mais experiente, conforme a perspectiva -, as capacidades físicas vão diminuindo, as obrigações profissionais tornam-se mais exigentes, a vida familiar fica gradualmente mais preenchida e os dias continuam a ter apenas 24 horas.

Se me perguntarem quais foram alguns dos momentos mais marcantes da minha vida desportiva, rapidamente, serei capaz de enumerar alguns, seja cronologicamente ou por atividade desportiva. Esses marcos referem-se a situações que alteraram significativamente o meu percurso desportivo e forçaram-me a repensar, reorganizar e redefinir boa parte ou a totalidade dos aspetos e fatores que giram ao redor e influenciam a minha prática desportiva.

De novo, estou perante um desses acontecimentos marcantes.

A atividade física, em particular o treino desportivo, é um dos pilares fundamentais da minha personalidade e, certamente, razão pela qual ainda mantenho uma boa forma física e alguma sanidade mental. Não é fácil abdicar de mim próprio! Mas também quero continuar cumprir com quem me rodeia e merece a minha dedicação para manter firmes os restantes pilares de uma estrutura que se quer equilibrada.

As mudanças foram pensadas, estão planeadas e esforçar-me-ei para provocar mais uma adaptação profunda nas minhas rotinas de vida, tal como no dia em que decidi que em vez de ir apanhar o primeiro autocarro de regresso a casa após um dia de escola, ficaria a dar voltas a correr a um campo de futebol até à hora de apanhar o último autocarro, no qual entraria todo suado e com o estômago vazio, mas com o corpo e a mente repletos de boas sensações por ter completado um treino.

segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

MERIDA RM Tour | Etapa 5 | Asseiceira

Asseiceira é uma freguesia portuguesa do concelho de Rio Maior, com 16,77 km² de área e 1 017 habitantes (2011). Densidade: 60,6 hab/km².

A freguesia foi criada em 1984, tendo sido desanexada da freguesia de Rio Maior.

A freguesia é atravessada pela EN1.

Entre os principais eventos desta freguesia está o seu Carnaval e as celebrações religiosas no Santuário das aparições marianas.


Sobre o passado e o presente da freguesia de Asseiceira, podem ser consultadas mais informações nas seguintes ligações:
  





 MERIDA RM Tour tem o apoio de:


domingo, 15 de dezembro de 2013

SALMING: os meus sapatos de corrida para 2014

A SALMING, empresa Multinacional Sueca que se dedica ao desenvolvimento de artigos desportivos, nomeadamente calçado para uso em modalidades indoor e está já presente em 30 países incluindo Portugal desde 2011, reuniu na passada quinta-feira, 28 de Novembro, pelas 20:30, nas instalações da International Police Association - Portugal em Lisboa com dirigentes e atletas do Oeiras Sport Clube onde o CEO da Salming Portugal, Dr. José Carlos Teixeira apresentou os inovadores e atractivos produtos da marca sueca com lançamento previsto para Fevereiro de 2014.

Para a época desportiva de 2014, a SALMING e o OSC/IPA que conta para a próxima época com 43 atletas nas modalidades de Triatlo, Atletismo (estrada e trail), estabeleceram uma parceria, com o objectivo de concretizar uma estreita colaboração no lançamento da marca em Portugal. Desta forma, o OSC/IPA foi o clube escolhido para iniciar a promoção e a divulgação da primeira linha de calçado para corrida da SALMING que os seus atletas terão o privilégio de usar em treinos e competições.

Contactos SALMING Portugal:
- Telefone: 963 532 544;
- Email: portugal.salming@gmail.com

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Em modo "limpeza do carvão"

26º TORNEIO DE ATLETISMO DAS FREGUESIAS DO CONCELHO DE RIO MAIOR - 15ª Volta à Freguesia de Asseiceira - Sábado, de Novembro de 2013, 10:00

Com a autorização e bênção da patroa, que ficou a tomar conta da prole, lá fui até Asseiceira para competir na 2ª prova do torneio de Atletismo de 2013.

Para um pré-veterano, meio ensonado, sem abrandamento da carga de treino, num período de preparação específico, e sem grande ritmo competitivo, percorrer quase 7kms atrás da malta jovem e menos jovem mas mais rápidos, é sempre o desafio que deve ser bem gerido, para evitar queimar os fusíveis ainda antes do meio da prova. Ainda para mais, num percurso muito rápido na primeira metade e depois muito irregular na segunda parte.

Acho que me safei bem. Porque, após a longa paragem e com apenas  duas competições e um treino de fartlek curto, consegui correr a um ritmo médio de 3'40"/km, terminado com o tempo final de 24'29", em 13º absoluto, 7º sénior e 4º concelhio.

Muito bem esteve a organização que contou com quase 200 participantes de ambos os géneros e distribuídos por vários escalões, e no final, além de troféus, medalhas e diplomas, ofereceu o habitual e reconfortante lanche individual.

E venha a próxima, no dia 9 de Novembro, pelas 10:00 em Vila da Marmeleira.

Até abres a boca!

terça-feira, 22 de outubro de 2013

Um regresso e uma despedida

Passados quatro meses sobre a participação na última competição - no Triatlo de Oeiras -, regressei às competições, sem qualquer treino de ritmo de competição e em modo de teste, e logo em jornada dupla. Ou é, ou não é!

No sábado, 19 de outubro, participei numa corrida de atletismo popular, em Outeiro da Cortiçada, integrada no 26º Torneio de Atletismo das Freguesias do Concelho de Rio Maior (participei na 1ª edição!) e foi do tipo de provas que antes de começar..já acabou, tendo em conta os 2800m de extensão. Mas terminar em 10'03", a 3'37"/km, foi bom para limpar o carvão e o corpo não se queixou muito.

No domingo, 20 de outubro, regressei à companhia dos amigos e companheiros de equipa do OSC/IPA, para realizar o Duatlo do Festival Bike em Santarém, servindo a prova para despedida do escalão de seniores. Após 19 épocas de touca e frontal azul, em 2014 irei fazer a estreia em tons de vermelho.

Para grande surpresa, e depois de afinado o ritmo na prova do dia anterior, consegui, de forma progressiva, aumentar a velocidade de deslocamento, tanto na corrida como no ciclismo, de tal forma que o tempo final foi apenas 15 segundos mais lento do que em 2012, e, simultaneamente, contribuir diretamente para a classificação coletiva, em mais um brilhante 6º lugar por equipas.

Está feito o regresso, está feita a despedida e está em marcha a preparação para a época de 2014, assim eu tenha saúde, motivação e...mais algumas horas de sono seguidas e bem dormidas para me aguentar às bombocas diárias.

Resumo da prova:
1. Corrida (3.4 kms): 0:13:27;
2. Ciclismo - BTT (15 kms):  0:38:25;
3. Corrida (1.7 kms): 0:06:52;
4. Tempo final: 0:58:45;
5. Classificação absoluta: 34º lugar absoluto (146 duatletas na linha de meta);
6. Classificação no escalão sénior: 21º classificado, em 69 participantes.
7. Classificação coletiva: 6ª Equipa








Muito obrigado ao OSC/IPA pelo apoio!

domingo, 6 de outubro de 2013

Regresso à (quase) normalidade

Após um período de paragem absoluta nos treinos e competições, o qual coincidiu com as férias de Verão, que é uma fase do ano em que se perdem algumas boas regras alimentares, naturalmente, o peso corporal foi aumentando, até ultrapassar um pouco a marca dos 71 kg. Inclusivamente, uma pessoa fez a seguinte observação: "nunca te vi tão gordo".  :-D

Retomados os treinos regulares, embora sem a frequência, a duração e intensidade habituais, o assunto já está resolvido e só falta melhorar a condição física.

 

domingo, 29 de setembro de 2013

Rui Costa, Campeão do Mundo de Ciclismo de Estrada 2013

Em 2013, com a camisola de Campeão do Mundo, 
Rui Costa irá competir pela equipa LAMPRE/MERIDA. 

Bravo Rui Costa!


(De)Formação Desportiva

Sou Pai, sou um técnico, sou um pedagogo e há muita coisa que ouço e vejo e que não me agradam, por isso exprimo opinião.  

Naquilo que depender de mim, os meus filhos nunca irão praticar um desporto no qual: a) os pais e encarregados de educação assistem aos treinos e jogos a fumar, b) os pais e encarregados de educação nas competições insultam tudo e todos à sua volta, c) os pais e encarregados de educação incitam os filhos a tratar mal os adversários, d) o clube seja apoiado/patrocinado por empresas relacionadas com produção, distribuição e venda de produtos interditos a menores.
 
Infelizmente, passa-se este "fenómeno" em várias modalidades e muita vezes agrava-se em determinadas zonas ou regiões.
 
Mas já que não podemos impedir os comportamentos inadequados das pessoas, temos o dever de afastar os nossos filhos desses ambientes hostis.
 
venda de produtos interditos a menores.

Não quero os meus filhos deformados desportivamente!

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Os jogadores

O campeonato começou e as equipas estão a disputar os jogos, cada uma com as suas táticas. Independentemente da realização, ou não, de uma boa pré-temporada, para suportar o impacto de cada desgastante jornada e no final de cada do tempo regulamentar saírem vitoriosas, as equipas já pouco ou nada poderão fazer nesta fase, de modo a alterar substancialmente a respetiva filosofia de jogo.

Os presidentes dos clubes assistem ansiosos nos camarotes, nas bancadas ou nos bancos de suplentes e tentam aconselhar e, frequentemente, pressionar os capitães de equipa para obter performances com nota artística.

Os treinadores fazem o que podem, e por vezes o que não podem, de acordo com a sua experiência, lucidez, perspicácia e bom senso, para encontrarem um equilíbrio entre a eficácia da equipa e o espetáculo para o público.

Os jogadores são os elementos centrais do jogo e todos os olhos e ouvidos estão concentrados no que fazem e no que dizem, de cada vez que entram em campo. Existem jogadores com os mais diversos perfis: os jogadores que têm potencial e ficam no banco; os jogadores que estão na equipa só para fazer número; os jogadores que pensam que jogam muito e só marcam autogolos; os jogadores que não treinam e querem jogar e ganhar mas não têm ritmo competitivo; os jogadores que treinam imenso, mas não os deixam render o máximo em jogo; os jogadores que, desesperadamente, trocam de equipa várias vezes para tentar ganhar qualquer coisa a todo o custo; os jogadores que ficam impossibilitados de jogar numa divisão e tentam jogar noutra divisão diferente; os jogadores que como capitães de equipa, perderam todos os jogos e voltam a ser capitães de outra equipa e...voltam a perder; os jogadores que foram capitães numa equipa e não se importam de ser sub capitães numa equipa diferente; os jogadores que mudam para uma equipa melhor e depois vão defrontar um familiar que é o treinador de outra equipa; os jogadores que já foram campeões numa equipa e passados uns anos pretendem ser vencedores por uma equipa diferente; e; existem os vencedores natos, porque têm qualidades, preparam-se bem, puxam pela equipa e ganham.

O público já não vai aos espaços de jogo como antigamente, quer seja pelo comodismo, quer pelo preço a pagar por um espetáculo demasiado caro (e demasiado pobre) para os resultados obtidos, ou, acima de tudo, por se sentir descrente em relação à verdade e transparência deste jogo.

Dia 29 de setembro, temos mais uma jornada importante e no final de cada jogo, ou se perde, ou se ganha. Não se empata. Mas existem demasiados empatas, cujo maior contributo que poderiam ter dado ao jogo era: não ter jogado!

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

MERIDA RM Tour | Etapa 4 | Arruda dos Pisões

Concretizada a 4ª etapa da iniciativa MERIDA Rio Maior Tour, com passagem pela aldeia e sede de freguesia de Arruda dos Pisões. 

Freguesia de Arruda dos Pisões, crê-se que a origem do topónimo Arruda esteja ligado a uma planta lenhosa de cheiro desagradável, usada para fins medicinais e atos de crendice e que Pisões derive do instrumento utilizado para moagem dos cereais para fabricar farinha, mas Pisões eram também máquinas utilizadas para bater os panos e lhes dar mais consistência, indiciando a existência de uma indústria de panos. Presume-se que a Freguesia foi criada no ano de 1702, sendo considerada das mais antigas do Concelho de Rio Maior. Tem como património cultural a Igreja Paroquial de S. Gregório, datada do ano de 1562, um cruzeiro que data do ano de 1734 e fontes do povo. Como locais de interesse turístico tem o campo de tiro, o Cabeço da Guarita e o Parque de Merendas do Vale de Enguia.

Pessoalmente, guardo algumas boas recordações do referido parque de merendas, do tempo em que acompanhava os meus avós na viagem em busca de água fresca proveniente da fonte ali existente. O percurso da aldeia até à fonte não é longo, mas como a viagem era feita numa carroça puxada por uma mula, parecia interminável o tempo da ida e do regresso, o que permitia a uma criança alimentar a sua criatividade e criar todo o tipo de histórias.



Sobre o passado e o presente da freguesia de Arruda dos Pisões, podem ser consultadas mais informações nas seguintes ligações:
  
MERIDA RM Tour tem o apoio de:

sábado, 13 de julho de 2013

Fim do ciclo 35 a 39 anos

No final da época de 2013, termina a minha passagem pelo grupo de idade dos 35 aos 39 anos e isso significa que na próxima época -  a 28ª época de competição desportiva sem interrupções -, a correr como esperado irei competir no escalão de V1 ("velhos" um), e no grupo de idade dos 40 aos 44 anos.

Devido à ditadura militar, a qual me afastou injustamente da prática da modalidade durante quatro épocas e meia, não foi possível fazer o ano de entrada no último grupo de idade do escalão de sénior da Federação de Triatlo de Portugal.

Ainda assim, o saldo é extremamente positivo, ou seja, em quatro épocas, representei quatro equipas diferentes e subi ao pódio dos Campeonatos Nacionais por Grupos de Idade em seis ocasiões.

Veremos se a saúde, a motivação, o tempo disponível e os adversários me deixarão continuar com estes bons hábitos.

C.N. Triatlo por Grupos de Idade 2010, Peniche, 3º lugar, pelo Clube de Triatlo do Oeste
C.N. Duatlo por Grupos de Idade 2011, Ourém, 2º lugar, pelo Sport União Colarense


C.N. Triatlo por Grupos de Idade 2011, Peniche, 3º lugar, pelo Sport União Colarense



C.N. Triatlo por Grupos de Idade 2012, Peniche, 3º lugar, pelo Ateneu Artístico Cartaxense





C.N. Duatlo por Grupos de Idade 2013, Almeirim, 2º lugar, pelo Oeiras Sport Clube/International Police Association


 





C.N. Triatlo por Grupos de Idade 2013, Peniche, 2º lugar, pelo Oeiras Sport Clube/International Police Association








Só ainda não subi ao lugar mais alto do pódio, e há ainda a contabilizar o segundo lugar oficioso no referido escalão, no Triatlo Longo de S.Jacinto - Campeonato Nacional de Triatlo Longo, em 2012.

domingo, 30 de junho de 2013

Hérnia inguinal

Hérnias inguinais: Ponto fraco


É aproveitando um ponto fraco na parede abdominal que se formam as hérnias inguinais. Dor nas virilhas é o principal sintoma deste problema de saúde que é quase exclusivo dos homens.
É nos homens que as hérnias inguinais surgem com mais frequência, numa proporção de dez para um em relação às mulheres. E a explicação para esta diferença remonta à própria gestação.

Nos fetos masculinos os testículos formam-se no interior do abdómen, após o que se deslocam ao longo do canal inguinal até ao escroto, o saco que os envolve. Pouco depois do nascimento, este canal fecha-se quase por completo, deixando apenas espaço suficiente para o cordão espermático - a estrutura que contém os vasos deferentes através dos quais circula o esperma. É uma abertura mínima, assim se impedindo que os testículos possam regressar ao abdómen. Por vezes, contudo, o canal inguinal não fecha adequadamente, deixando uma área vulnerável. É nesse ponto fraco que surgem as hérnias.

E acontecem quando o tecido mole, geralmente uma parte do intestino, ou gordura atravessam esse ponto, devido ao aumento da pressão no interior do abdómen, dando origem a uma bolsa saliente no baixo abdómen, junto às virilhas. Do simples desconforto à dor intensa, os sintomas da hérnia inguinal agravam-se quando é exercida maior pressão no abdómen. Pode ser a força exercida para levantar um objecto pesado, o excesso de peso, o simples gesto de se inclinar ou o esforço associado à expulsão das fezes ou à micção. Até um acesso de tosse ou uma crise de espirros podem deixar os músculos abdominais mais vulneráveis.

São dois os tipos de hérnia inguinal.

A congénita, ou indirecta, que está relacionada com o desenvolvimento intra-uterino, e a directa, associada ao desgaste natural dos tecidos e músculos abdominais ao longo da vida adulta. Ambas afectam sobretudo os homens, ainda que também possam ocorrer nas mulheres. A gravidez - devido à pressão exercida sobre o abdómen - é o momento mais crítico para o sexo feminino.

Ser do sexo masculino é, por assim dizer, um factor de risco, mas há outros: ter antecedentes familiares ou pessoais, sofrer de doenças como a fibrose quística, ter nascido prematuro e manter uma ocupação profissional que exija longos períodos de pé ou esforço físico intenso. O excesso de peso e a gravidez também têm influência, o mesmo acontecendo com a tosse e a prisão de ventre crónicas.

Antes que estrangule

As hérnias inguinais não são perigosas em si próprias, mas podem complicar-se e pôr mesmo a vida em perigo. A maioria alarga com o passar do tempo, pressionando os tecidos circundantes e estendendo-se para o escroto, aí causando inchaço e dor.

O maior risco acontece quando uma parcela do intestino fica presa no ponto fraco da parede abdominal - é a chamada hérnia encarcerada, fonte de dor intensa, náuseas, vómitos e incapacidade de expulsar as fezes. Quando há bloqueio da passagem de sangue para a porção do intestino que ficou presa fala-se em hérnia estrangulada, condição que pode conduzir à morte dos tecidos. Dor súbita que se agrava em pouco tempo, febre e batimentos cardíacos acelerados são sintomas deste estrangulamento, constituindo uma situação de emergência médica.

É o que acontece no extremo se a hérnia não for reparada. A cirurgia é a solução para aliviar o desconforto e a dor e prevenir complicações, podendo realizar-se pela via mais tradicional - aberta - ou através de laparoscopia, menos invasiva. A decisão é tomada em função das particularidades de cada caso.

De uma forma ou de outra, já muito se evoluiu e a reparação cirúrgica de uma hérnia inguinal já não implica longas hospitalizações, sendo a recuperação mais fácil e mais rápida.

Fontes:


segunda-feira, 24 de junho de 2013

Quadro partido: conclusões

Para encerrar o assunto do quadro de bicicleta em carbono, partido no decorrer do segmento de ciclismo do Triatlo olímpico de Lisboa de 2012 (
devido a um dos muitos buracos no pavimento,  venho por este meio tornar público que após o pedido de indemnização por danos materiais devidamente fundamentado e enviado para a Câmara Municipal de Lisboa, o referido pedido foi recusado, tendo sido utilizados para fundamentar a decisão, entre outros, alguns argumentos bastante hilariantes:
- a prova foi uma organização conjunta da CML e da FTP, mas esta última é que aprovou o percurso e, portanto, estava tudo em condições;
- se houve acidentes, os acidentados que se socorram do seguro da FTP;
- o piso do percurso estava em excelente estado, exceto em algumas (poucas) zonas junto à bermas.

Conclusões:
- a culpa foi minha por gostar de fazer uma prova de Triatlo num local 100% seguro, promovendo a modalidade e a cidade de Lisboa;
- mandei-me para o chão para experimentar a capacidade de resistência do quadro ao impacto, bem como, para recordar o efeito do alcatrão a queimar a pele e a provocar ferimentos que me proporcionaram fantásticas noites de alucinantes insónias;
- quem tomou estas decisões não deve ter o cú calejado do selim da bicicleta, nem marcas no corpo de várias quedas, mas;
- prestou um grande serviço à autarquia, ao poupar os 2500€ de indemnização (já deve dar para umas almoçaradas) e a caminho estimulou a economia nacional, porque fui obrigado a levantar dinheiro das poupanças para comprar um quadro novo;
- basta de ingratidão da minha parte, despedindo-me com amizade e um forte agradecimento à autarquia lisboeta.

quarta-feira, 12 de junho de 2013

Triatlo de Oeiras | 09/06/2013 | Balanço

A equipa do OSC/IPA obteve uma excelente classificação coletiva, ao classificar-se no 9º lugar, num universo de 29 equipas pontuadas no Triatlo do Ambiente, em Oeiras, no passado domingo, 9 de Junho de 2013. A classificação obtida é valorizada pelo facto da prova em questão contar para o Campeonato Nacional de Clubes da Federação de Triatlo de Portugal, por terem alinhado à partida mais de 300 triatletas e, acima de tudo, porque todos os atletas do OSC/IPA são trabalhadores a tempo inteiro, com família e, ainda assim, praticam a modalidade com enorme gosto, prazer e empenho diário, mas que implica uma gestão apertada de todas as suas rotinas diárias para assim poder dedicar um número considerável de horas ao treino semanal e às competições nos fins-de-semana.

Tendo em consideração a importância da competição em causa, por ser mais uma etapa do Campeonato Nacional de Clubes da F.T.P. e por ser uma das provas mais antigas do calendário nacional, já com quase 30 edições, o Triatlo de Oeiras é sempre uma prova muito concorrida, tanto na prova principal, como na prova aberta que junto mais de 120 participantes. Em ambas as provas, e tendo em conta as curtas distâncias e os percursos de ciclismo e corrida muito rápidos da Avenida Marginal, os ritmos de prova foram elevadíssimos. Em termos absolutos, os vencedores foram Gil Maia (Clube dos Galitos) no sector masculino e no sector feminino, a triatleta olímpica brasileira Pâmella Oliveira (C.D. os Águias de Alpiarça).

A nível particular, apesar das correntes marítimas terem prolongado o segmento de natação, penso que, em termos relativos, realizei o melhor desempenho da época, para de seguida entrar na rotina habitual: puxar que nem uma mula por um imenso pelotão, com pouca colaboração, e por vezes quando existe é feita fora do contexto ou então para sprintar em direção ao parque de transição e a corrida final é um "aguenta-te como podes" até à meta. Mas foi muito bom encerrar desta forma a época de 2013.

Resumo da prova:
1. Natação (0,750 kms): 00:14:15;
2. Ciclismo (19,3 kms), 00:31:59;
3. Corrida (4,8 kms): 0:18:11;
4. Tempo final: 1:04:26;
5. Classificação final absoluta: 45º lugar absoluto (301 triatletas na linha de partida e 292 triatletas na linha de meta);
6. 16º Sénior em 113 participantes do escalão;
7. 9º lugar coletivo em 29 equipas pontuadas.
Um agradecimento muito especial aos elementos do Oeiras Sport Clube/International Police Association, pelo apoio, companheirismo e amizade.

Mais informações em: 

Federação de Triatlo de Portugal
 
Próxima competição: talvez somente em 2014.

quinta-feira, 6 de junho de 2013

Triatlo de Oeiras | 09/06/2013 | Divulgação

No próximo domingo, em Oeiras, em representação do Oeiras Sport Clube/International Police Association, irei realizar a última competição antes de uma paragem forçada para corte e costura prolongada.

Se tudo correr bem, após participar em dez competições pelo OSC/IPA, em termos individuais, mas também coletivos, o balanço é francamente positivo, mesmo que a época de 2013 termine já no próximo domingo.

Extremamente positivo também tem sido o apoio dos dirigentes e patrocinadores, bem como o ambiente criado nas atividades realizadas e o empenho dos atletas da equipa, desde o primeiro dia em que aceitei representar o OSC/IPA. Muito obrigado a todos!


Boa prova em Oeiras para todos!

Mais informações em: 

Federação de Triatlo de Portugal

sábado, 1 de junho de 2013

Triatlo de Peniche | 01/06/2013 | Balanço

Ao disputar o último campeonato nacional na condição de atleta sénior na modalidade de Triatlo, dificilmente poderia alcançar melhor resultado do que aquele que foi obtido ontem, no Triatlo de Peniche, numa prova onde o Triatlo é uma festa sempre bonita. Deixar para trás o dorsal azul com o título de Vice-Campeão Nacional de Triatlo por Grupos de Idade, no grupo dos 35 aos 39 anos, deixa-me plenamente realizado em termos desportivos. 
 
Foi uma luta dura desde o início da prova, entre os mais de 260 triatletas dos vários grupos de idade à partida. Após sair da água com um parcial muito interessante, o esforço habitual no segmento de ciclismo colocou-me na luta pelos lugares do pódio, e na corrida, apesar da dificuldade em tentar saber onde estavam todos os mais diretos adversários, mantive um bom posicionamento em termos absolutos. No final da prova, apenas em conversação com os outros participantes é que consegui perceber o lugar final no escalão. Tendo em conta o valor dos meus adversários, o 2º lugar ficou um pouco acima das expetativas. Mas ainda bem!
 
Nada do que se passou ontem foi fácil, nem isento de custos. Para satisfazer esta necessidade, este gosto, este prazer, este vício com quase três décadas(!), deixei momentaneamente para trás toda a família, num almoço de várias celebrações, vivendo momentos que não posso nunca recuperar. Não sei se justifica a minha ausência egoísta, mas quando regressei, senti-me feliz, aliviado e realizado, e se tivesse ficado no convívio familiar a comer as alheiras e a beber as minis que sorriam para mim, por certo, iria estar insuportavelmente ansioso, chato e na engorda. A vida é mesmo feita de opções!
 

Resumo da prova:
1. Natação (0,750 kms): 00:12:30;
2. Ciclismo (22 kms), 00:37:10;
3. Corrida (4,8 kms): 0:16:39;
4. Tempo final: 1:06:21;
5. Classificação final absoluta: 24º lugar absoluto (262 triatletas na linha de partida e 257 triatletas na linha de meta);
6. V
ice-Campeão Nacional de Triatlo por Grupos de Idade, no grupo dos 35 aos 39 anos.


Um agradecimento muito especial aos elementos do Oeiras Sport Clube/International Police Association, pelo apoio, companheirismo e amizade.

Mais informações em: 

Federação de Triatlo de Portugal
 
Próxima competição: Triatlo do Ambiente, em Oeiras, 9/06/2013