quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Uma época inteira em números

Pela primeira vez elaborei, com tanta minúcia, o trabalho que vos apresento de seguida. Poderia escrever muita coisa sobre a informação disponibilizada, mas não me apetece, de todo. Bastam os dados estatísticos sobre os 13 meses de treino seguidos que compuseram a época desportiva de 2011. Até porque, a época de 2012 vai ser muito diferente, em muitos aspetos.


Para consultar/descarregar o ficheiro, clique aqui.

Boas Festas e até para o ano, com saúde, felicidade e muita atividade física, para combater o stresse e os problemas diários.

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

25 Anos de Competição

Em 1986, ainda fervilhava em mim a vitória do campioníssimo Carlos Lopes na Maratona dos Jogos Olímpicos de Los Angeles, em 1984, prova à qual assisti pela televisão, sem os meus pais saberem e até altas horas da madrugada. Aquele fantástico acontecimento marcou-me de forma indelével para toda a vida! 

E foi com toda a naturalidade, que um miúdo de uma aldeia, com os seus 12 anos de idade, sonhou ser um campeão no atletismo, assim que surgiu a primeira oportunidade de praticar a modalidade, orientado pelo Sr. Jorge Miguel, no Clube de Natação de Rio Maior.

Até chegar à atualidade, a história é longa e repleta de estórias, e seriam necessárias muitas horas e muitas páginas para relatar tudo o que de bom e mau passei ao longo de 25 anos dedicados aos treinos e às competições desportivas.

De um modo geral, prefiro recordar os aspetos mais positivos de todos os clubes que representei e me proporcionaram condições para desenvolver a minha atividade, de todos os treinadores que investiram recursos comigo e com os quais aprendi e evolui, de todos os adversários que me estimularam a treinar mais e melhor para os vencer, de todos - e foram imensos! -, os amigos que fiz em todo este tempo que passou.

Os treinos, as provas, as viagens, os locais que visitei, o que conheci em Portugal e no estrangeiro, as lesões, as vitórias, as derrotas, as dores e o sofrimento, as alegrias, as decepções, as pessoas com que contatei, o meu percurso académico, e por estranho que pareça,  até a minha esposa e o meu filho, são fruto da atividade desportiva. 

Poderia morrer agora com estas 3 certezas: não seria a mesma pessoa, não teria chegado onde cheguei e não teria o que tenho na atualidade se não fosse o desporto de competição. 
Se poderia ser feliz doutra forma? Admito que sim. Mas não seria, de modo algum, a mesma coisa. 

Prefiro continuar ser feliz desta forma.

Boas Festas, Bom Ano de 2012, com saúde e felicidade!

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

1º Raid BTT Terras de Vinho do Cartaxo

(clique sobre a imagem para saber mais informações)

sábado, 10 de dezembro de 2011

LIMAR Speed Demon: vendo

Vendo capacete aerodinâmico para Triatlo/Contra-Relógio:
1. Marca: LIMAR
2. Modelo: Speed Demon;
3. Estado: utilizado em 6 provas, encontra-se em bom estado;
4. Preço: novo pode custar até 170€. Vendo por 90€;

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Balanço da época de 2011 - Parte 3: os resultados


Balanço da época desportiva de 2011

1. Participei em 16 competições, das quais:
- 1 Corrida de Atletismo, em percurso misto;
- 6 Duatlos (4 Duatlos PorTerra, 1 Duatlo Sprint, 1 Duatlo Standard);
- 9 Triatlos (3 Triatlos Sprint, 3 Triatlos Olímpicos, 2 Triatlos 1/2 Ironman, 1 IRONMAN).

2. Participei em 5 Campeonatos Nacionais:
- 2 Campeonatos Nacionais por Grupos de Idade, em Triatlo e Duatlo;
- 1 Campeonato Nacional de Triatlo Longo;
- 1 Campeonato nacional de Duatlo Standard;
- 1 Campeonato Nacional de Triatlo Olímpico (incluindo a Finalíssima).

3. Obtive pontuações em 2 rankings:
- Ranking Nacional de Duatlo;
- Ranking Nacional de Triatlo.

4. Resultados desportivos em destaque:

4.1. Competições:
- Vice-Campeão Nacional de Duatlo, Ourém, no escalão 35-39 anos;
- 3º Lugar no Campeonato Nacional de Triatlo, Peniche, no escalão 35-39 anos;
- 5º Absoluto no Duatlo PORterra, Cadaval;
- 11º Absoluto (154 participantes) no Triatlo Longo de S.Jacinto, Aveiro;
- 12º Absoluto (206 participantes) no Duatlo PORterra do Festival Bike, Santarém;
- 14º Absoluto (84 participantes) no Campeonato Nacional de Duatlo, Torres Vedras;
- 16º Absoluto (193 triatletas pontuados), 15º Sénior, no Campeonato Nacional de Triatlo Longo.
- 18º Absoluto (70 participantes) na Finalíssima do Campeonato Nacional de Triatlo, Abrantes;
- 19º Absoluto (570 participantes) no Duatlo PORterra do Jamor;
- 23º Absoluto (252 triatletas pontuados em 4 provas) e 11º Sénior (63 triatletas pontuados em 4 provas) no Campeonato Nacional de Triatlo;
- 37º Absoluto (558 participantes) no Triatlo Longo Internacional de Lisboa.
- IRONMAN Suiça, 161º absoluto, (2000 participantes), em 10:13:58;

4.2. Rankings nacionais:
- 4º Absoluto (385 duatletas) pontuados, 4º sénior, no ranking nacional de duatlo;
- 13º Absoluto, em 583 triatletas pontuados, 6º sénior, no ranking nacional de triatlo.

5.Conclusão

Apesar de ter falhado por completo o objectivo "Apuramento para IRONMAN Hawai/9:30", na época desportiva de 2011, obtive outros resultados altamente compensadores em relação ao treino realizado e, simultaneamente, muito motivadores para o futuro.

Após cometer alguns erros no passado, fiquei afastado da modalidade o tempo suficiente para, no regresso, sentir dificuldades acrescidas em termos de cumprimento de rotinas de treino e desempenho desportivo, mas também, nas relações pessoais e sociais. Não quero passar pelo mesmo processo, nunca mais.

Não é demais agradecer os apoios e patrocínios das pessoas e das empresas que estiveram a meu lado nesta época desportiva, e não fosse este suporte, a época de 2012 teria um saldo material ainda mais negativo.

6. O futuro

Começando pela filiação,  muito provavelmente, a época de 2012 ficará marcada pela última tentativa de estar integrado num grupo de atletas que treinam e competem em representação do mesmo clube e respetiva equipa. Começo a não ter tempo, paciência e energia para estar envolvido em projetos que, por um motivo ou por outro, não correspondem às expetativas de todas as partes envolvidas. Assim, antes de passar a atleta individual, vou dar o meu contributo a um projeto que, acredito, reúne condições para ser estável e bem sucedido a médio e longo prazo.

Quanto aos objectivos, em termos de resultados desportivos, desde que tenha saúde, tempo e motivação, está decidido que apenas irei participar, com a maior regularidade possível, em competições realizadas em território nacional. E, analisando os resultados de 2011, se conseguir sensivelmente os mesmos resultados em 2012, será excelente.

Bons treinos e saúde!

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Material usado para Triatlo: vende-se


Conjunto de material para Triatlo para venda:
1. Bicicleta Specialized Transition, tamanho S;
2. Conta km sem fio Specialized;
3. Rodas Mavic Cosmic paa pneus Michelin, com aumentos de válvula;
4. Pedais time;
5. Capacete Spiuk
6. Fato mono Zoot, tamanho M;
7. Fato neoprene Orca para atletas com cerca de 1m70;
8. Bomba para encher pneus Specialized
9. Suporte porta bidões.

Pedido de informações e contatos, exclusivamente para:
1. Patrick Silva;
2. Email: patrick@live.com.pt 
3. Telemóvel: 912248799

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

CAMARO procura importador



A marca austríaca de fatos de neoprene procura importador/representante para Portugal.

Contactos:

1. E-mail: sales@camaro.at 

2. Website: www.camaro.at

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Balanço da época de 2011 - Parte 2: os apoios e patrocínios

Se teria conseguido obter os mesmos resultados da época de 2011,
sem estes apoios e patrocínios?

Obviamente, NÃO!

MUITO OBRIGADO A TODOS!


APOIOS/PATROCÍNIOS 2011

- BENEBIKE - Loja de bicicletas
- Benedita Sport Club Natação
- BICIMAX - Artigos desportivos
- CAMARO - Fatos para Triatlo 
- CYCLOPNEU - Loja online de pneus
- JACEL - Madeiras e derivados
- JUZO - Meias de compressão
- MegaMaior - Informática e Formação, Lda. 
NORTHWAVE - Artigos para ciclismo
- OLX - Os meus anúncios gratuitos

- OXYGEN BIKES - Artigos para ciclismo e triatlo
- SCIENCE IN SPORT - Nutrição desportiva
- Sport União Colarense

Balanço da época de 2011 - Parte 3: os resultados


Balanço da época desportiva de 2011

1. Participei em 16 competições, das quais:
- 1 Corrida de Atletismo, em percurso misto;
- 6 Duatlos (4 Duatlos PorTerra, 1 Duatlo Sprint, 1 Duatlo Standard);
- 9 Triatlos (3 Triatlos Sprint, 3 Triatlos Olímpicos, 2 Triatlos 1/2 Ironman, 1 IRONMAN).

2. Participei em 4 Campeonatos Nacionais:
- 2 Campeonatos Nacionais por Grupos de Idade, em Triatlo e Duatlo;
- 1 Campeonato Nacional de Triatlo Longo;
- 1 Campeonato Nacional de Triatlo Olímpico (incluindo a Finalíssima).

3. Obtive pontuações em 2 rankings:
- Ranking Nacional de Duatlo;
- Ranking Nacional de Triatlo.

4. Resultados desportivos em destaque:

4.1. Competições:
- Vice-Campeão Nacional de Duatlo, Ourém, no escalão 35-39 anos;
- 3º Lugar no Campeonato Nacional de Triatlo, Peniche, no escalão 35-39 anos;
- 5º Absoluto no Duatlo PORterra, Cadaval;
- 11º Absoluto (154 participantes) no Triatlo Longo de S.Jacinto, Aveiro;
- 12º Absoluto (206 participantes) no Duatlo PORterra do Festival Bike, Santarém;
- 14º Absoluto (84 participantes) no Campeonato Nacional de Duatlo, Torres Vedras;
- 16º Absoluto (193 triatletas pontuados), 15º Sénior, no Campeonato Nacional de Triatlo Longo.
- 18º Absoluto (70 participantes) na Finalíssima do Campeonato Nacional de Triatlo, Abrantes;
- 19º Absoluto (570 participantes) no Duatlo PORterra do Jamor;
- 23º Absoluto (252 triatletas pontuados em 4 provas) e 11º Sénior (63 triatletas pontuados em 4 provas) no Campeonato Nacional de Triatlo;
- 37º Absoluto (558 participantes) no Triatlo Longo Internacional de Lisboa.
- IRONMAN Suiça, 161º absoluto, (2000 participantes), em 10:13:58;

4.2. Rankings nacionais:
- 4º Absoluto (385 duatletas) pontuados, 4º sénior, no ranking nacional de duatlo;
- 13º Absoluto, em 583 triatletas pontuados, 6º sénior, no ranking nacional de triatlo.

5.Conclusão

Apesar de ter falhado por completo o objectivo "Apuramento para IRONMAN Hawai/9:30", na época desportiva de 2011 obtive outros resultados altamente compensadores em relação ao treino realizado e muito motivadores para o futuro.

Após cometer alguns erros no passado, fiquei afastado da modalidade o tempo suficiente para, no regresso, sentir dificuldades acrescidas em termos de cumprimentos de rotinas de treino, desempenho e resultados desportivos, mas também, nas relações pessoais e sociais. Não quero passar pelo mesmo processo, nunca mais.

Não é demais agradecer aos apoios e patrocínios das pessoas e das empresas que estiveram a meu lado nesta época desportiva, e não fosse este suporte, a época de 2012 teria um saldo ainda mais negativo.

6. O futuro

Começando pela filiação,  muito provavelmente, a época de 2012 ficará marcada pela última tentativa de estar integrado num grupo de atletas que treinam e competem em representação do mesmo clube e respetiva equipa. Começo a não ter tempo, paciência e energia para estar envolvido em projetos que, por um motivo ou por outro, não correspondem às expetativas das partes envolvidas. Assim, antes de passar a atleta individual, vou dar o meu contributo a um projeto que, acredito, reúne condições para ser estável e bem sucedido a médio e longo prazo.

Quanto aos obetivos, em termos de resultados desportivos, desde que tenha saúde, tempo e motivação, está decidido que apenas irei participar com a maior regularidade possível, em competições realizadas em território nacional. E, analisando os resultados de 2011, se conseguir sensivelmente os mesmos resultados em 2012, será excelente.

Bons treinos e saúde!

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Clube de Natação de Rio Maior: Bodas de Prata

Amigos e Amigas, o Clube de Natação de Rio Maior celebra em 2011 as suas Bodas de Prata , ou seja, fundado em 8 de Outubro de 1986, perfaz 25 anos de existência. O CNRM tem mais alguns dias de existência, do que eu tenho de prática desportiva de competição. E mais: foi o meu primeiro clube, no qual, durante várias épocas, sob orientação do Sr. Jorge Miguel, fiz a minha formação desportiva de base, percorrendo todos os escalões, desde infantis até sénior.

Representei o CNRM nas modalidades de Atletismo e Triatlo, pelo qual conquistei títulos locais, regionais e nacionais.

A saída do CNRM marcou-me negativamente, quando o próprio presidente de então, em 1998, me acusou de não ser atleta do clube, apenas e só porque não queria pagar-me as despesas e apoios acordados. Tive que lhe mostrar uma folha de classificação do Campeonato Nacional de Triatlo de 1998 para lhe provar o contrário. Mas a dívida ficou até hoje.

Este acontecimento pessoal, é apenas um exemplo daquilo que se repetiu várias vezes ao longo da história do clube mais representativo de Rio Maior, a tal "Cidade do Desporto".

Aliás, a génese do CNRM está intimamente ligada a interesses políticos e financeiros, ou seja, o Clube de Natação de Rio Maior, não tinha a modalidade de Natação - e não teve durante vários anos - , simplesmente porque a criação do clube também serviu para reclamar e justificar a captação de verbas para a construção das piscinas municipais cobertas de 25 metros. 

Salvo raras excepções e momentos da sua história, o CNRM esteve demasiado vinculado, dependente e controlado pelo poder político local, fato que, em determinados momentos, quando tudo corria bem e o entendimento era bom e os interesses eram comuns, proporcionou estabilidade à instituição. No entanto, em determinados momentos, o CNRM, foi claramente prejudicado, ora por projetos megalómanos, ora por presindentes sem projetos, ou então, devido a relações mais tensas entre a direção e o poder local.

Atualmente, o CNRM vive e sobrevive sob um clima de aparente(?) tensão e guerrilha entre a direção e o poder local, marcado de forma indelével por interesses político-partidários opostos. É fácil, é óbvio, chegar-se à conclusão sobre quem sai a perder neste braço de ferro de interesses.

A provar esse facto, existe outro facto: nem por parte da atual direção, nem por parte da autarquia, nem sequer por parte da imprensa (?) riomairorense, existiu qualquer celebração, homenagem ou menção pública, em relação às Bodas de Prata do Clube de Natação de Rio Maior.

É "isto" a Cidade do Desporto?

Após 25 de vida, o clube de Susana Feitor, Inês Henriques, João e Sérgio Vieira, Duarte Marques, Pedro Oliveira, Carlos Calado, Vera Santos e tantos outros nomes menos titulados, passa assim ao lado da "Cidade do Desporto"?

Será este um bom exemplo de dirigismo desportivo e de política desportiva municipal?

Felizmente, um ex-atleta do CNRM lembrou-se, convidou e organizou um almoço-convívio informal entre dirigentes, técnicos e atletas, do passado e do presente. Foi ótimo rever, cumprimentar e falar com amigos e amigas ligados à modalidade e ao clube.

Mas só falámos do passado e do presente a título pessoal, familiar, profissional e desportivo.

Acerca do futuro do Clube de Natação de Rio Maior, muitos lamentos e dúvidas.

terça-feira, 8 de novembro de 2011

8ª Maratona Cidade do Porto - Balanço final

A imagem à esquerda, captada uma hora antes da partida para a 8ª Maratona Cidade do Porto, ilustra na perfeição a relação de companheirismo e amizade, entre a minha pessoa e o Paulo Sá , particularmente desenvolvida nos últimos meses antes da prova.

O Paulo, há muito que tinha o desejo e a ambição de concluir a sua primeira maratona. Apesar de ter uma vida pessoal, familiar, académica e profissional muito preenchida, conseguiu encontrar o tempo suficiente para uma preparação desportiva adequada e, sobretudo, dentro de si, encontrou e manteve a motivação adequada para alcançar um objetivo que não queria adiar pela segunda vez. 

Por tudo isto o Paulo é um exemplo e uma inspiração para todos os indecisos/as e comodistas que dizem que "não têm tempo" ou "acham que não conseguem" atingir um determinado objetivo. O Paulo está 100% de parabéns e agradeço-lhe por me proporcionar esta experiência, a vários níveis, tão enriquecedora.

E muito obrigado à família do Paulo, em Esmoriz, por, literalmente me terem adotado temporariamente. Senti-me em família!

Apesar das dificuldades físicas, sobretudo a nível muscular, particularmente a partir dos 30 quilómetros, não registou paragens, nem seções de percurso a andar, e à entrada para a passadeira vermelha em 580º lugar absoluto, em 1545 atletas na linha de meta, e com o tempo final de 3:34:29, imagino a emoção sentida pelo Paulo.

Paulo, quando e onde é que fazemos a próxima?

Quanto à prova, a Maratona Cidade do Porto, organizada pela RunPorto,  tem tudo para ser um evento de referência a nível mundial.

Senão, vejamos:
- a organização é impecável;
- o percurso é muito bom;
- os brindes e prémios de presença são vários e muito úteis;
- o povo nas ruas - ainda pode ser mais -, apoia os atletas à passagem;
- a Invicta Cidade do Porto é linda;
- correr à beira do mar e do Rio Douro entre Porto e Gaia, num dia esplendoroso, com boa temperatura, sol e pouco vento, apesar do natural e imprescindível esforço, é um prazer e um privilégio.

Fiquei fã, cliente e recomendo a prova!

Concluindo, no dia 6 de Novembro de 2011, encontrei a "cola" perfeita para unir a época desportiva de 2011 à de 2012.

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

8ª Maratona Cidade do Porto

No domingo, 6 de novembro de 2011, estarei na linha de partida da 8ª Maratona Cidade do Porto. 

Para além de tentar concluir a minha 7ª maratona (3 das quais, após 3,8km de natação e 180m kms de ciclismo, em triatlos na distância ironman), quero apreciar cada momento e cada metro percorrido nas ruas da invicta, se possível, sempre na companhia do Paulo Sá (atleta amador por mim treinado) que irá, quase de certeza, concluir a sua primeira maratona.

Boa sorte para todos os atletas e organização!

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Balanço da época de 2011 - Parte 1: o Clube

Inicio com a presente mensagem, um balanço da época desportiva de 2011. A primeira parte corresponde ao clube representado: Sport União Colarense (SUC), Vila de Colares, Concelho de Sintra.

1. Admissão ao SUC

No dia 24 de Outubro de 2010, no decorrer do Festival Bike, em Santarém, na presença de várias testemunhas, foi-me endereçado o convite para representar o clube.

No dia 8 de Janeiro de 2011, na sede do SUC, na presença de vários atletas, dirigentes e do presidente, após serem apresentadas as condições e regras de funcionamento, aceitei formalmente representar o clube.

Para esse efeito, declinei 3 convites, e aproveito para agradecer publicamente às pessoas que me convidaram para representar o Tri-Oeste, o Peniche Amigos Clube e o Clube de Natação do Cartaxo.

Aceitei representar o SUC porque foi-me garantido (pessoalmente e em público, mas também via correio eletrónico) pelos dirigentes do SUC o seguinte:
- receberia equipamento de competição;
- realizaria as provas que entendesse;
- inseriria os logos dos patrocinadores que entendesse nos equipamentos;
- se arranjasse patrocínios em dinheiro, o clube faria a emissão de recibo para a empresa e a totalidade do valor ser-me-ia entregue;
- receberia até um valor máximo fixo e anual para suportar despesas com filiação e seguro na FTP, bem como, inscrições, deslocações, dormida e alimentação em provas nacionais. Ultrapassado o referido valor, as despesas seriam totalmente por minha conta;
- fazendo prova das despesas, estas iriam sendo pagas à medida que a época estivesse a decorrer.

De facto, quando um grupo de pessoas honradas me garantiu a oferta deste conjunto de condições, facilmente aceites por mútuo acordo, e na presença de várias testemunhas, e tendo em conta a autonomia para gerir o calendário de provas de acordo com os meus objetivos pessoais, pareceu-me bem que a "família do Colarense" seria o ambiente ideal para desenvolver a época desportiva de 2011 e, a partir dessa data, além de aceitar e ficar honrado por poder representar um clube com muito anos de existência e um longo historial, entendi começar a retribuir a confiança depositada, inserindo neste blogue e no perfil no Facebook, vários logótipos, notícias e hiperligações promocionais do SUC, as quais, ainda hoje mantenho.

2. Resultados desportivos em representação do SUC

2.1. Competições

No que diz respeito a competições de duatlo e triatlo, a estatística resumida e resultados mais valiosos é a seguinte:
- 15 provas nacionais;
- 2 Provas internacionais;
- IRONMAN Suiça, 161º absoluto, (2000 participantes), em 10:13:58;
- Vice-Campeão Nacional de Duatlo, Ourém, no escalão 35-39 anos;
- 3º Lugar no Campeonato Nacional de Triatlo, Peniche, no escalão 35-39 anos;
- 5º Absoluto (228 participantes) no Duatlo PORterra, Cadaval;
- 11º Absoluto (154 participantes) no Triatlo Longo de S.Jacinto, Aveiro;
- 12º Absoluto (206 participantes) no Duatlo PORterra do Festival Bike, Santarém;
- 14º Absoluto (84 participantes) no Campeonato Nacional de Duatlo, Torres Vedras;
- 18º Absoluto (70 participantes) na Finalíssima do Campeonato Nacional de Triatlo, Abrantes;
- 19º Absoluto (570 participantes) no Duatlo PORterra do Jamor;
- 23º Absoluto (252 triatletas pontuados em 4 provas) no Campeonato Nacional de Triatlo;
- 37º Absoluto (558 participantes) no Triatlo Longo Internacional de Lisboa.

2.2. Rankings nacionais

No final de cada época desportiva, a FTP contabiliza e publica sob a forma de ranking os resultados de todos os atletas e equipas filiadas. Apesar de, por falta de mais atletas na secção de Triatlo, o SUC não obter qualquer classificação coletiva, em termos individuais, os meus resultados foram os seguintes:

- 13º Absoluto (583 triatletas pontuados), 6º sénior, no ranking nacional de triatlo;
- 11º Absoluto (385 triatletas pontuados), 10º sénior, no ranking nacional de duatlo;
- 16º Absoluto (193 triatletas pontuados), 14º sénior, no ranking nacional de triatlo longo.

3. Relatório e contas

Encontro-me a ultimar, para divulgar, distribuir e tornar publico, um documento em formato pdf, com todas as contas detalhadas da corrente época, bem como o devido comentário sobre o assunto.

Enquanto não é possível apresentar o referido documento com o "deve e haver" esmiuçado, posso adiantar as seguintes despesas, bem como, outras verbas a receber da FTP, referentes a provas realizadas em território nacional:
vestuário (aquisição e estampagem de 2 fatos de competição e 3 camisolas para antes e após competições): 185€.
- inscrições:  398.2€;
- deslocações (gasóleo e portagens): 286.6€;
- alimentação: 55.2€;
prémios e comparticipações da F.T.P.: 188,75€;
- TOTAL: 1113.75€

4. Conclusão

Como é lógico e expectável, fui convidado para representar o SUC. Portanto, quer isso dizer que, nunca, em momento algum ou com quer quer que fosse, me fiz convidado, nem impus a minha presença e assim, com todo o gosto e orgulho, fiz parte do Sport União Colarense.

Desde o primeiro momento, em treinos, competições e noutros atos públicos, no meu blogue e no facebook, empenhei-me na promoção, divulgação e defesa dos interesses e reputação do Sport União Colarense. Aliás, para quem acompanhou a minha época desportiva, fica claro e sem margens para dúvidas o cumprimento integral da minha parte do acordo com os dirigentes do Sport União Colarense.

Termino, agradecendo ao Sport União Colarense e seus dirigentes, tudo o que me proporcionaram na época desportiva de 2011!






















sábado, 29 de outubro de 2011

Passadeira rolante BH Fitness G6426 F4

Recentemente, graças ao Sr. António Inácio, sócio-gerente da BENEBIKE, em Benedita, tive a oportunidade de utilizar a passadeira rolante para correr BH Fitness G6426 F4. Fiquei agradavelemente surpreendido com a robustez, estética agradável, amortecimento e facilidade de uso do produto, o qual, com toda a certeza, será uma excelente opção para quem necessita de correr e não o poderá fazer no exterior, particularmente, nesta fase do ano, com menor número de horas de luz solar, temperatura a baixar e chuva frequente.

Principais caraterísticas do equipamento:

1. Motor

Com potente motor de 3.5 CV (picos) que proporciona uma velocidade silenciosa entre 1 e 20 km/h e tapete de 140 x 151cm. Inclinação de 12%. Medição de pulsações com banda de peito incluida.

2. Tipo de utilização


Concebido para uso doméstico intensivo: para treinos entre 7 e 20 horas semanais.

3. Inclinação

Inclinação eléctrica até 12%. Permite variação significante da intensidade do exercício a qualquer velocidade. Ajuda a por as suas pernas e músculos das costas sob carga.


4. Programas
Monitor LCD retro-iluminado com luz azul de 8.2" com 12 perfis predefinidos - programas desafiantes para o ajudar a atingir os seus objectivos. Inclui programa de controlo do ritmo cardíaco (HRC) que permite atingir níveis cardiovasculares durante o treino. Controla automaticamente a intensidade do treino para manter o esforço a limites de pulsação diferentes. Teste de controlo da gordura corporal (BF) que controla a percentagem de gordura corporal.

5. Sistema de amortecimento

Sistema de amortecimento com 6 elastómeros que previne lesões nos músculos e articulações

6. Extras

. Medição da pulsação sem fios com cinta para o peito incluída, proporciona a medição wireless mais precisa.· Sistema de medição da pulsação por contacto - proporciona metas para treinos avançados
· Teclas rápidas de velocidade e inclinação - ajuda a controlar velocidade e inclinação mais facilmente
· Potente ventilador integrado - proporciona uma óptima sensação refrescante durante o exercício
· Rodas para transporte - fácil de mover dentro de casa

7. Características Técnicas:

· Comprimento: 184cm
· Largura: 94cm
· Altura: 149cm
· Peso: 108Kg
· Dimensões dobrada: 125 x 94 x 156cm (C x L x A)
· Peso máximo recomendado por utilizador: 130Kg
· Superfície de corrida XXL: 140 x 51cm

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

+ 40000 Visitas em 4 anos de existência!



Muito obrigado a TODOS os visitantes!


terça-feira, 25 de outubro de 2011

Artigos novos e usados

Neste blogue, na página dedicada aos ANÚNCIOS, foram inseridos mais alguns artigos novos e usados para venda.

Visite a página, talvez encontre algo que lhe interesse a si ou alguém conhecido...e compre  :-)

domingo, 23 de outubro de 2011

Duatlo PORterra, FestivalBike, Santarém: balanço

Em representação do SPORT UNIÃO COLARENSE, conclui hoje, a minha última prova do calendário da FTP de 2011.

Felizmente para todos, a prova foi disputada com sol e temperatura amena, mas num ritmo infernal, desde a buzina de partida até - finalmente! -, cruzar a linha de meta. A lista de inscritos indiciava que a prova seria muito disputada, e isso veio a confirmar-se de imediato, à medida que os atletas se perfilavam junto ao pórtico de partida. A prova contava para a Taça PORterra e, sobretudo a nível coletivo, ainda existia bastante interesse em pontuar para que as respetivas equipas lutassem pela melhor classificação final. Mas também a título individual, muitos atletas procuravam pontos para subir mais alguns lugares no ranking nacional de duatlo, como era o meu caso.

Desta vez, o meu ponto forte - o ciclismo -, por manifesto desinvestimento em termos de treino, limitou-me a entrada no top 10,  e foi na corrida onde me senti mais à vontade, terminando ao sprint de dentes cerrados e olhos fechados, embora sem vencer essa contenda final. Mas tentei!

Resumo da classificação:
1. Corrida (3400 metros): 13:13, 17º tempo parcial;
2. Ciclismo (14,9 quilómetros), em BTT: 37:52, 15º tempo parcial;
3. Corrida (1,7 quilómetros): 6:56, 10º tempo parcial;
4. Tempo final: 58:03;
5. Classificação final absoluta: 12º lugar absoluto (206 duatletas na linha de partida e 195 duatletas na linha de meta);
6. Classificação final no escalão sénior: 11º classificado, em 92 participantes.

Mais informações em: 


Para encerrar definitivamente a época de 2011, e após 14 meses de treinos e competições, sem paragens absolutas, apenas falta a Maratona Cidade do Porto, na companhia do meu amigo e pupilo Paulo Sá.


quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Última prova do calendário da FTP

O IV Duatlo Festival Bike, a contar para a Taça PORterra, será a última prova do calendário de 2011 da FTP, e será realizado no domingo, 23 de outubro, pelas 10:30, em Santarém, nas instalações do CNEMA.Tendo em conta que na edição do ano anterior, classifiquei-me em 9º lugar absoluto, este ano, pelo menos, gostaria de obter igual resultado e terminar esta época de duatlos e triatlos, ao longo da qual, obtive alguns resultados muito interessantes, tanto nas provas disputadas, como nos rankings finais.
Boa sorte para todos!

Mais informações em: Federação de Triatlo de Portugal.


domingo, 16 de outubro de 2011

Porquê um treinador à distância?: conclusões

Uma semana após o lançamento do tema para debate, eis que surgem algumas conclusões sobre esta temática. Procurei compilar as opiniões em quatro categorias distintas, sem desvirtuar a opinião dos comentadores.

Obrigado a todos os que visitaram, acompanharam, leram e comentaram o assunto.

1. A favor do treinador à distância?

- As tecnologias de informação e comunicação permitem dirigir a preparação de atletas à distância, se for acautelada a relação de empatia, fidelidade, confiança, e se transportar para os atletas a mensagem pretendida, também os resultados se efetivarão.

- A distância não tem de ser impeditiva de uma boa e eficaz preparação de um atleta.

- O desejo de ter um plano de treino com um simples guião.

- O atleta tem um objetivo, quer evoluir e atingir novos patamares na sua performance (terminar a prova, não "sofrer tanto" na prova, subir na tabela classificativa).

- O atleta quer treinar mas não sabe como, nem é autodidata o suficiente para investigar sobre o assunto, não tem disponibilidade para planear o seu treino, ou já tem alguma conhecimento, mas não o suficiente e quer saber o porquê do que está a fazer.

- Será que todos os treinadores que não são à distância, estão efetivamente presentes no treino? Será que o acompanhamento que eles fazem do(s) seu(s) atletas é tão personalizado quanto isso? Estar presente nem sempre significa dar o apoio que é necessário. Isto a um nível mais amador.

- Pode ser interessante numa fase inicial, devido à insegurança sobre o que fazer, quando fazer, como fazer e com alguém com conhecimentos a dar algumas indicações tudo se torna mais claro e lógico.

- Não tem que ser um plano de treinos muito especializado para se verem resultados, até porque nem todos pretendem ser atletas de topo, e muitos têm como objetivo disfrutar da modalidade com preparação suficiente para não passar o tempo em dificuldades para terminar a prova.

- O atleta procura um plano de treino estruturado para deixar a rotina de acordar e decidir o que fazer.

- Por uma questão de limitação de tempo e até financeira, é complicado ter um treinador presencial. Dado o número considerável de horas passadas a treinar, para um atleta amador, faz todo o sentido ter um treinador à distância mas que perceba da modalidade.

- Determinados equipamentos sofisticados (monitor de frequência cardíaca, gps, potenciómetro) são uma mais valia para o treinador poder monitorizar e adequar o treino à distância, e desta forma, com os dados do treino, um treinador à distância "presente" pode ficar com uma ideia melhor do que um treinador presencial "ausente" que nadou, pedalou ou correu ao lado do atleta.

- Treinar sem um treinador, pode conduzir a rotinas em que se negligencia o segmento deficitário ou a treinar demasiado o segmento preferencial, o que num desporto como o triatlo acaba por ser um erro grave. Ter treinador minimiza estes problemas, ajudando a efetuar um treino equilibrado nas 3 modalidades. Isto pode perfeitamente ser feito à distância, desde que sejam feitos testes periódicos à evolução da forma física e desde que haja sempre uma comunicação séria nos dois sentidos (por exemplo semanal) de evolução do treino.

2. Contra o treinador à distância?

- Só faz sentido quando o nível dos atletas já bastante elevado. Há um espectro grande de evolução em cada atleta que permite, com uma postura de autodidata, conhecer e compreender certos aspetos do treino e evoluir até a um determinado ponto

- Se o nível de performance for elevado, a presença do treinador em momentos críticos da preparação daquele será imprescindível.

- Um treinador de natação presencial é muito mais importante do que um treinador de ciclismo ou corrida. É uma disciplina muito técnica e que pode fazer a diferença de muitos minutos no tempo final.

- Existe informação disponível, mas não é aplicada individualmente e desta forma pode perder-se tempo a treinar e surgirem lesões com um treinador à distância. Apesar de não ser fácil para quem tem um emprego, mas só o de encontrar alguém para falar e puxar e ter um grupo de treino é preferível.

- A distância é confortável para os incompetentes que enviam planos exatamente iguais para atletas completamento diferentes e mais nada.

- Ter um companheiro/grupo de treino é muito importante, pois por diversas vezes pode fazer a diferença entre o ir treinar ou ficar no sofá, mas este elemento poderá não ser o próprio treinador;

- Mesmo com plano de treino, o treino acompanhado dá mais resultados, motiva e exige mais do atleta. A partilha de opiniões e de sensações, treino a treino, traz no futuro resultados mais próximos das metas a atingir.

- Para quem quer levar o treino mais a sério, o que os olhos vêm (treinador presencial) não é comparável com o que se pode transmitir por outros meios. Talvez até nem haja necessidade de estar juntos todos os dias mas requer com certeza um contacto muito frequente, quanto mais não seja para uma avaliação concreta do que se fez, do que se vai fazer.

- Quem prescreve treino padronizado não é honesto, não é treinador (eticamente falando) e parece-me lógico duvidar da sua formação como pessoa.

- Um treinador à distância que conhece o atleta, muito pouco poderá fazer, além de algo padronizado de acordo com algumas características do atleta.

 - Encontrar treinador individual é complicado. É preferível procurar um treinador presencial, com competências e vontade, e criar um grupo de treino amador, onde os treinos seriam fixos (locais, horas, segmentos), mas seria pago e talvez a um preço mais justo para todos.

- A idade do atleta, deverá obrigar o treinador a estar munido de toda a informação (física, fisiológica, familiar, etc.) sobre o atleta para lhe poder ministrar os treino adequados de forma presencial.

- Existirá, muito provavelmente, uma simbiose entre treinador presencial e atleta que não existe entre endereços de e-mail.

3. O que se espera de um treinador à distância?

- Alguém com competência, remunerado ( através de uma quota mensal paga pelos atletas) e responsável por conduzir todos os aspetos do processo de treino.

- Planei treinos de acordo com os objetivos estipulados.

- Otimize as características intrínsecas do atleta, identifique e melhore os aspetos menos positivos do atleta, e prestar apoio psicológico para momentos menos bons.

- Forme um grupo de treino, de modo a que exista companhia em treinos, para aumentar a motivação, para estimular a evolução e até para o treinador obter a contribuição de mais atletas, no que diz respeito a experiências na área do treino desportivo.

- Realize reuniões individuais e coletivas periódicas, onde se discutiria todo o trabalho propriamente dito, e se ajustaria o treino de forma presencial.

- Realize treinos conjuntos com alguma periodicidade, com vários ou a totalidade dos atletas orientados pelo treinador.

- Avalie a forma física inicial, ajude a definir objetivos para a época e o realize o planeamento para atingir os objetivos.

- Informe e justifique as opções ao longo do processo de treino.

- Acompanhe periódicamente a forma física e avalie a condição física, para verificar se o treino está a ter os resultados esperados.

4. Custos de um treinador à distância?

- Dependente do tipo de serviço. Podem existir atletas que só querem um plano de treinos simplificado, outros que pretendem o tal acompanhamento à distância, outros que preferem alguma acompanhamento presencial, e tudo isto deverá ter valores distintos.

- Ao nível de exigência de cada atleta, deverá existir uma correspondência direta com o valor da mensalidade a pagar. Sendo que, deverá ser um valor baixo para um acompanhamento/ aconselhamento não muito aprofundado.

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Recordar o indoor cycling

Durante 5 anos consecutivos, trabalhei na actividade de fitness, mais concretamente no indoor cycling, como professor/instrutor/monitor, mas também, como formador, criando para o efeito um modelo de trabalho próprio, baseado na minha experiência enquanto ciclista e triatleta, mas também com base nos ensinamentos e experiências adquiridas ao longo do tempo.

Nunca, em momento algum, realizei uma pedalada que fosse, sem ser aos comandos de uma bicicleta de indoor cycling, e ouvindo músicas seleccionadas e preparadas para aulas e formações.

Ontem, por manifesta falta de tempo para correr ou pedalar no exterior, preparei o rolo de treino/trainer, a bicicleta de estrada e o rádio para me fazer companhia. Antes de começar, lembrei-me: "Tenho por aí uns cd´s dos bons velhos tempos do indoor cycling. Vou fazer um treino de uma hora ao som daquilo que preparei há 3 anos atrás!"

Resultado final: ouvi música da boa, pedalei forte, fartei-me de suar que nem um bicho preso num buraco, e no final cheguei, uma vez mais, à conclusão que aquilo funciona mesmo, seja numa bicicleta de indoor cycling, seja numa bicicleta convencional e rolo de treino.




sábado, 8 de outubro de 2011

Porquê um treinador à distância?

Desde que coloquei online este blogue, em 11 de novembro de 2007, já perdi a conta aos emails recebidos de atletas amadores a solicitarem apoio, ajuda, aconselhamento e planos de treinos, para os mais diversos objectivos.

A título pessoal e profissional, é com orgulho que recebo estas solicitações, porque simbolizam o reconhecimento de um percurso com alguns marcos a assinalar sucessos desportivos, bem como pela experiência adquirida ao longo de 25 anos e praticante desportivo federado de competição.

A todos tenho respondido de forma direta, sincera e honesta, emitindo a minha opinião - sem que esta seja vinculativa -, para que o destinatário se sinta esclarecido e possa, com a informação recebida, atingir o objectivo pretendido.

A todos tenho recusado planos de treino, fugindo a uma troca comercial, de cariz quase mercenário, em que o atleta e o treinador não se conhecem pessoalmente, limitando-se ao contacto virtual, através de troca de emails, sms, telefonemas e envio e recepção de ficheiros com planos e registos de treino e...depósitos bancários, frequentemente sem a respectiva emissão de recibos. Ou seja, um treinador virtual, que controla(?) o processo de treino quase quase exclusivamente a partir do seu escritório, com lucro assinalável e livre de impostos, muita vezes, decalcando planos de treinos daqui e dali, mas vendendo os mesmos como um produto altamente personalizado.

Por não concordar com esta forma de trabalhar de alguns treinadores, tenho cobrado ZERO cêntimos por cada vez que respondo a um pedido de opinião.

Contudo, tenho curiosidade -  para já apenas isso mesmo -, sobre este fenómeno crescente que é: a procura de um treinador à distância.

Exposto o assunto, as questões que se seguem são tudo menos, inocentes.

Questão 1 - Por que motivo(s), um atleta amador, procura o aconselhamento e serviços de um treinador, mesmo que à distância?

Questão 2 - Concretamente, o que espera um atleta, em termos de quantidade e qualidade de serviços, de um treinador?

Questão 3 - Partindo do princípio que o atleta irá obter um bom grau de satisfação, em relação aos serviços de um treinador, quanto é que seria o valor justo e aceitável e pagar por mês pelo respectivo serviço?

Questão 4 - Tem mais questões?  :-)

Todos os visitantes deste blogue estão convidados a expressarem o seu ponto de vista, de forma construtiva, através do espaço abaixo, destinado a comentários, ou para o email pedrommpinheiro@gmail.com .

Participem!

domingo, 2 de outubro de 2011

C.N. Triatlo Olímpico 2011, Abrantes: balanço final

Demasiado calor, demasiado vento, demasiadas voltas, demasiados retornos, demasiadas rampas, demasiado técnico, demasiado duro: adorei o Triatlo Olímpico de Abrantes 2011!

Em provas com este nível de exigência, segmento a segmento, ficam claramente expostos os pontos fortes e o pontos fracos de cada triatleta, não havendo grande margem para erros, descanso ou aproveitar o esforço de terceiros.

Convém recordar o seguinte: dos mais de 240 triatletas que compunham o ranking do Campeonato Nacional de Triatlo Olímpico, a Federação de Triatlo de Portugal, apurou e seleccionou para a prova final, com pontuação dobrar, apenas 88 a triatletas, 76 dos quais alinharam à partida. 

Alinhei à partida para esta prova - o último Triatlo de 2011 -, em representação do SPORT UNIÃO COLARENSE, num estado de forma muito interessante, tendo em conta que já estou há 13 meses seguidos a treinar.

No segmento de natação, apesar de ter imprimido um ritmo de braçada forte e conseguir uma boa navegação, com um tempo final dentro do esperado, cheguei ao parque de transição e deparo-me com o cenário já esperado: praticamente já toda a malta se tinha ido embora dar as suas 6 voltinhas de bicicleta, sem esperar, nem se despedir.

No ciclismo, o filme habitual...ou talvez não. Durante 6 voltas, encontrar calor e vento, subir 12 rampas e fazer 18 retornos, mói os presuntos a qualquer verdadeiro artista do pedal. Fiz o que esperava de mim próprio, e sem pedalar a fundo, recuperei imensas posições, e não estranhei não ter dado grandes boléias a outros participantes.

No segmento final, esperava pagar caro o esforço despendido no ciclismo, mas logo após a 2ª das 4 voltas de corrida, a caldeira aqueceu graças a um motor diesel que está a reaprender a lidar com estes assuntos, permitindo-me ultrapassar todos os adversários que estavam a meu alcance.

Um balanço final muito positivo, embora com a sempre presente sensação de que estou a ficar dentro de água mais 2-3 minutos do que aquilo que está ao meu alcance.

Veremos como será em 2012 !?

Resumo:
» Natação (1500 metros): 28:06, 59º tempo parcial;
» Ciclismo (40 quilómetros): 1:07:49, 18º tempo parcial;
» Atletismo (10 quilómetros): 37:59, 13º tempo parcial;
» Tempo final: 2:15:34;
» Classificação final absoluta: 21º lugar absoluto (66 triatletas na linha de meta);
» 18º Português (3 triatletas brasileiros à minha frente);
» 13º Sénior (39 triatletas).


Informação detalhada sobre a prova em:
FEDERAÇÃO DE TRIATLO DE PORTUGAL